SÉRIE D
Brasiliense ou Remo? Um dos dois times de maior folha salarial da Série D cairá nas oitavas
Donos das folhas salariais mais altas do torneio, Brasiliense e Remo pagam pelos tropeços na fase de grupos, duelam a partir de domingo no mata-mata e podem ver alto investimento ser incapaz de dar acesso à terceirona
postado em 26/09/2014 12:32
No início da Série D do Campeonato Brasileiro, Brasiliense e Remo eram os maiores candidatos a duas das quatro vagas à terceira divisão. O favoritismo se justificava. Ambos figuraram na elite do futebol nacional e têm as maiores folhas salariais do torneio. No entanto, a sucessão de tropeços na fase de grupos diminuiu a expectativa e aumentou a pressão sobre as equipes. Os deslizes anteciparam para as oitavas de final o confronto que deveria decidir o título.
Para o técnico do Brasiliense, Marcos Soares, a falta de pontaria dos jogadores é a principal causa dos descuidos. O início do time na Série D — três vitórias, duas delas por goleada — confirmava a previsão sobre o clube. O time do DF tem a segunda maior folha salarial: R$ 250 mil. O desempenho caiu após quatro empates nos últimos cinco jogos. A simples vitória em um desses tropeços seria suficiente para evitar o embate com o Remo, dono do maior orçamento da competição: R$ 370 mil.
O primeiro critério para definição dos confrontos das oitavas não foi a pontuação, mas o aproveitamento. As equipes do grupo 1 jogaram duas partidas a mais que as outras 14 classificadas. Se tivesse vencido ao menos uma das partidas empatadas, o Brasiliense chegaria aos 18 pontos e teria o terceiro melhor aproveitamento. O Jacaré enfrentaria o modesto Santos-AP, cuja folha salarial é de R$ 80 mil. O time do Amapá perdeu quatro dos 10 jogos da primeira fase e teve o 14º melhor desempenho.
O duelo deste domingo com o Brasiliense marca a volta do Remo ao Mangueirão. A arena estava em reforma. O clube mandou os jogos da Série D no Diogão, em Bragança (PA), a 210km da capital Belém. A novidade afasta, por hora, o pensamento na campanha irregular. Como mandante, o time empatou com o Moto Club-MA, líder do Grupo 2, e perdeu para o Guarany de Sobral-CE. Fora de casa, empatou com o River-PI e com o adversário maranhense no jogo de volta. O Remo obteve o 11º melhor aproveitamento.
Marcos Soares rechaça a vantagem de ter melhor desempenho que o adversário após a fase de grupos. O técnico do Brasiliense também minimiza a expectativa de casa cheia no Mangueirão. “Sabemos que estará lotado e que haverá pressão. Jogar no estádio pode ser ruim para nós e para eles”, analisa. Apesar de o confronto com o Remo ser a “prova de fogo” do Jacaré na Série D, o treinador comemora por não jogar no Diogão. “O gramado do Mangueirão está novo, isso vai nos ajudar porque temos uma equipe rápida e leve”, pondera.
Programe-se
Remo x Brasiliense
Oitavas de final (ida)
Quando: domingo
Horário: 16h
Local: Mangueirão, em Belém
Para o técnico do Brasiliense, Marcos Soares, a falta de pontaria dos jogadores é a principal causa dos descuidos. O início do time na Série D — três vitórias, duas delas por goleada — confirmava a previsão sobre o clube. O time do DF tem a segunda maior folha salarial: R$ 250 mil. O desempenho caiu após quatro empates nos últimos cinco jogos. A simples vitória em um desses tropeços seria suficiente para evitar o embate com o Remo, dono do maior orçamento da competição: R$ 370 mil.
O primeiro critério para definição dos confrontos das oitavas não foi a pontuação, mas o aproveitamento. As equipes do grupo 1 jogaram duas partidas a mais que as outras 14 classificadas. Se tivesse vencido ao menos uma das partidas empatadas, o Brasiliense chegaria aos 18 pontos e teria o terceiro melhor aproveitamento. O Jacaré enfrentaria o modesto Santos-AP, cuja folha salarial é de R$ 80 mil. O time do Amapá perdeu quatro dos 10 jogos da primeira fase e teve o 14º melhor desempenho.
O duelo deste domingo com o Brasiliense marca a volta do Remo ao Mangueirão. A arena estava em reforma. O clube mandou os jogos da Série D no Diogão, em Bragança (PA), a 210km da capital Belém. A novidade afasta, por hora, o pensamento na campanha irregular. Como mandante, o time empatou com o Moto Club-MA, líder do Grupo 2, e perdeu para o Guarany de Sobral-CE. Fora de casa, empatou com o River-PI e com o adversário maranhense no jogo de volta. O Remo obteve o 11º melhor aproveitamento.
Marcos Soares rechaça a vantagem de ter melhor desempenho que o adversário após a fase de grupos. O técnico do Brasiliense também minimiza a expectativa de casa cheia no Mangueirão. “Sabemos que estará lotado e que haverá pressão. Jogar no estádio pode ser ruim para nós e para eles”, analisa. Apesar de o confronto com o Remo ser a “prova de fogo” do Jacaré na Série D, o treinador comemora por não jogar no Diogão. “O gramado do Mangueirão está novo, isso vai nos ajudar porque temos uma equipe rápida e leve”, pondera.
Leia reportagem completa na edição desta sexta-feira (26/9) do Correio Braziliense
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Remo x Brasiliense
Oitavas de final (ida)
Quando: domingo
Horário: 16h
Local: Mangueirão, em Belém