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Fãs aproveitam jogo do Brasil para caçar pokémons no Mané Garrincha

Se em campo Neymar e seus companheiros não saíram do zero com a África do Sul, fora dele, os 'treinadores pokémons' acumularam conquistas

postado em 04/08/2016 18:22 / atualizado em 04/08/2016 20:19

Fernando Jordão - Especial para o Correio

Fernando Jordão/Esp. CB/D.A Press

Frente ao insatisfatório futebol apresentado pela Seleção do Brasil nesta quinta-feira (4/8), na partida de estreia das Olimpíadas, contra a África do Sul, alguns torcedores resolveram dedicar o tempo que passaram no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha para procurar pokémons, por meio do jogo Pokémon GO, disponível no Brasil desde a ultima quarta-feira (3).

João Pedro Soares, de 14 anos, era um desses "treinadores pokémons". Ele contou ter tido pouca sorte e encontrado apenas uma das criaturas que dá nome ao jogo. "Acho que deu algum problema. O aplicativo nem queria abrir direito", lamentou.

Mais sorte teve Pedro Bites, de 15 anos, que capturou duas criaturas. Para ele, caçar pokémons foi melhor do que assistir o empate em 0 a 0 da Seleção Brasileira Olímpica.

Fãs de pokémon saem às ruas do DF atrás dos monstrinhos

Já Rafael Amaro, de 12 anos, não conseguiu encontrar nenhum pokémon. Fã da franquia, o garoto, que usava até um boné similar ao de Ash - protagonista do desenho animado japonês - disse que aguardou ansiosamente o jogo ser lançado no Brasil. "Desde ontem eu já consegui pegar só esses", disse mostrando a ainda modesta lista de conquistas.

Bryan Valério, 20 anos, estudante de arquitetura, confessa que durante a partida deu algumas "olhadas" no smartphone na tentativa de caçar um pokémon. Conseguiu pegar um na chegada ao estádio, na subida da rampa.

Taís Braga/CB/D.A Press


Pokémon GO

A febre mundial, que chegou ao Brasil na ultima quarta-feira (3), é o mais novo jogo da franquia japonesa Pokémon. O sucesso do aplicativo pode ser explicado pelo uso de realidade aumentada: nele, os jogadores precisam caminhar pelas cidades para conseguirem conquistar as criaturas virtuais.

Colaborou Taís Braga