Ultramaratona
Militar de Brasília disputa prova de 217km
postado em 04/01/2014 15:37
O militar Elias Lacerda, de 38 anos, não passou o último Natal com toda a família e nem tem o hábito de sair aos sábados. O sacrifício, de acordo com ele, serve para completar provas de corrida cada vez mais difíceis. A última durou 24h, no Rio de Janeiro, e a próxima, marcada no lugar das férias, é a mais difícil da carreira: Lacerda vai correr 217 km na terceira ultramaratona dele, na Serra da Mantiqueira, entre Minas Gerais e São Paulo.
O percurso da Brazil 135, entre as cidades de São João da Boa Vista (SP) e Paraisópolis (MG), será feito entre 17 e 19 de janeiro. Com o tempo limite de 60 horas, é considerada uma das provas mais difíceis do mundo. Lacerda, com outros sete atletas, tenta trazer o primeiro título para Brasília.
As chances dele estão no currículo e na disciplina. Com equipe composta por nove auxiliares entre médico, psicólogo, massoterapeuta e nutricionista, ele já chegou longe: foi campeão das 24h do Rio e acabou em 8º nos 100km da Volta do Lago.
Corredor há 20 anos, Elias começou com percursos curtos. Primeiro, fez 5km. Depois, passou para os 10km, para a meia maratona (21km) e para a maratona (42km). Sem disputar provas de 50 ou 60km, foi direto para os percursos longos, de 100km. “Sou abusado assim mesmo”, orgulha-se. O segredo para completá-las é o foco adquirido na carreira militar. “Toda corrida é como a vida, tem altos e baixos, mas existe uma força dentro da gente que faz conseguir completar”, analisa.
Para ele, as provas são consideradas o momento de diversão da carreira esportiva. Chegar a Paraisópolis, entre as montanhas, é resultado de foco e preparação. “As restrições alimentares são piores que o treinamento em si. Seis meses sem tomar refrigerante, imagina?”, comenta. A rotina de treinamento inclui corridas e trabalhos na academia pela manhã e pelo fim da tarde, quando não está trabalhando como auxiliar de enfermagem, das 13h às 17h.
“As pessoas sempre me perguntam quando isso vai acabar, mas não vejo acabando. Já tenho todas as minhas provas de 2014 programadas, abro mão de tudo em prol de um objetivo e vale a pena quando você acredita, tem foco e plano de metas para executar”, frisa.
Para chegar ao objetivo, Lacerda sabe que vai enfrentar subidas pesadas, apenas 16km planos e clima pouco parecido com o verão. Na Serra da Mantiqueira, as temperaturas baixas criam névoas e geadas frequentes.
Aos 38 anos e perguntado se pensa em aposentadoria, Lacerda nega sem pestanejar. “Em outubro vou fazer uma ultra chamada Jungle, sete dias na Amazônia, na selva. Depois, quero partir para provas internacionais porque pagam bem. Não penso em parar. Quero é me aposentar do trabalho para me dedicar ao esporte.”
O percurso da Brazil 135, entre as cidades de São João da Boa Vista (SP) e Paraisópolis (MG), será feito entre 17 e 19 de janeiro. Com o tempo limite de 60 horas, é considerada uma das provas mais difíceis do mundo. Lacerda, com outros sete atletas, tenta trazer o primeiro título para Brasília.
As chances dele estão no currículo e na disciplina. Com equipe composta por nove auxiliares entre médico, psicólogo, massoterapeuta e nutricionista, ele já chegou longe: foi campeão das 24h do Rio e acabou em 8º nos 100km da Volta do Lago.
Corredor há 20 anos, Elias começou com percursos curtos. Primeiro, fez 5km. Depois, passou para os 10km, para a meia maratona (21km) e para a maratona (42km). Sem disputar provas de 50 ou 60km, foi direto para os percursos longos, de 100km. “Sou abusado assim mesmo”, orgulha-se. O segredo para completá-las é o foco adquirido na carreira militar. “Toda corrida é como a vida, tem altos e baixos, mas existe uma força dentro da gente que faz conseguir completar”, analisa.
Para ele, as provas são consideradas o momento de diversão da carreira esportiva. Chegar a Paraisópolis, entre as montanhas, é resultado de foco e preparação. “As restrições alimentares são piores que o treinamento em si. Seis meses sem tomar refrigerante, imagina?”, comenta. A rotina de treinamento inclui corridas e trabalhos na academia pela manhã e pelo fim da tarde, quando não está trabalhando como auxiliar de enfermagem, das 13h às 17h.
“As pessoas sempre me perguntam quando isso vai acabar, mas não vejo acabando. Já tenho todas as minhas provas de 2014 programadas, abro mão de tudo em prol de um objetivo e vale a pena quando você acredita, tem foco e plano de metas para executar”, frisa.
Para chegar ao objetivo, Lacerda sabe que vai enfrentar subidas pesadas, apenas 16km planos e clima pouco parecido com o verão. Na Serra da Mantiqueira, as temperaturas baixas criam névoas e geadas frequentes.
Aos 38 anos e perguntado se pensa em aposentadoria, Lacerda nega sem pestanejar. “Em outubro vou fazer uma ultra chamada Jungle, sete dias na Amazônia, na selva. Depois, quero partir para provas internacionais porque pagam bem. Não penso em parar. Quero é me aposentar do trabalho para me dedicar ao esporte.”