Neymar foi vendido ao Barcelona por 57 milhões de euros, antes da Copa das Confederações. Naquela época, por mais que todos soubessem do potencial dele, o ex-santista se juntou ao grupo da Seleção Brasileira ainda sob desconfiança de torcedores e parte da mídia. No último jogo com a camisa do Santos, no Mané Garrincha, o craque chegou a ser vaiado. Agora, depois do evento da Fifa, o cenário é outro: o atacante é unanimidade entre torcedores, imprensa e colegas de profissão.

Se os jogadores do Barcelona, futuros companheiros de Neymar na Europa, ainda tinham alguma dúvida quanto à qualidade dele, todos os questionamentos se esvaíram após a final entre Brasil e Espanha, no Maracanã. Eleito o melhor jogador da partida, o camisa 10 da Seleção importunou a defesa espanhola, marcou um belo gol e ganhou elogios de Piqué. “É um grande jogador. Um craque. Rápido, de bom drible. Ele foi espetacular e vai nos ajudar muito no Barça”, disse o zagueiro.

O ganho para ele é tão grande que os principais jornais e sites esportivos da Catalunha trataram como “muito difícil” e até “impossível” a contratação do craque da Seleção após a final contra a Espanha. “Fez bem o Barça em contratar o brasileiro antes da disputa desse torneio, porque hoje seria impossível. O melhor futebolista da Copa das Confederações vale muitíssimo mais do que há 15 dias”, disse Joan Vehils, diretor do diário Sport, um dos principais da região. E completa: “Sozinho, ele foi capaz de desequilibrar a defesa espanhola. Não quero nem pensar no que será capaz de realizar o duo Messi-Neymar.”

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