Pedro Venâncio - Correio Braziliense
02/07/2013 10:17
Rio de Janeiro — Campeão das últimas três edições da Copa das Confederações, o Brasil não repetiu o sucesso de 2005 e 2009 em 2006 e 2010 nas Copas do Mundo, disputadas na Alemanha e na África do Sul, respectivamente. Nas duas ocasiões, o título do torneio teste foi bastante comemorado, mas alguns erros exibidos na preparação fizeram com que o time tivesse problemas nos anos seguintes e acabasse eliminado dos Mundiais nas quartas de final, sem muito brilho.
Em 2005, a vitória emblemática por 4 x 1 sobre a Argentina fez com que o clamor pelo “Quadrado Mágico”, formação com quatro jogadores mais ofensivos e sem tanto poder de marcação, ganhasse força no país. O técnico Carlos Alberto Parreira contava com nomes como Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Adriano e Robinho, todos em bom momento técnico. No início, escolhia apenas três jogadores para colocar em campo. Diante dos hermanos, os quatro últimos foram titulares e tiveram grande atuação, mas a goleada escondeu os problemas defensivos pelos quais o grupo passou durante o torneio.
No ano seguinte, Parreira teve mais obstáculos. Ronaldo, visivelmente acima do peso, tinha de entrar na equipe pelo prestígio que adquiriu ao longo na carreira. Cafu, 36 anos, e Roberto Carlos, 33, estavam na mesma situação, o que fez com que Cicinho e Gilberto, importantes na Copa das Confederações, acabassem relegados ao banco de reservas. Ronaldinho Gaúcho, então melhor jogador do planeta e campeão europeu pelo Barcelona, decepcionou. Assim, a preparação para a Copa foi muito criticada por diversos jogadores, como Juninho Pernambucano.
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