Pedro Venâncio - Correio Braziliense
02/07/2013 10:34
Rio de Janeiro — Desde que a Copa das Confederações passou a ser um evento teste realizado um ano antes da Copa do Mundo, o Brasil só conhece vitórias no torneio. Foi assim em 2005, na final diante da Argentina com goleada por 4 x 1; e em 2009, quando o título veio com um triunfo de virada por 3 x 2 sobre os Estados Unidos. Nos dois casos, a base vencedora foi mantida para o Mundial na temporada seguinte, o que deverá ocorrer em 2014 com o time campeão diante da Espanha no último domingo.
Em 2005, da equipe vencedora, 14 jogadores permaneceram para a Copa de 2006. O número parece pequeno, se pensarmos que se trata de apenas um ano de diferença, mas engana: atletas que tinham “lugar cativo” no time, como Cafu, Roberto Carlos e Ronaldo, estavam em férias e não participaram do evento teste. O torneio serviu, de fato, para a afirmação de jovens que haviam sido campeões da Copa América em 2004. O principal exemplo foi Adriano, artilheiro do torneio com cinco gols, mas também podem ser citados os nomes de Juan, promovido a titular da zaga; e Robinho, ainda com 21 anos, que se garantiu no Mundial ali.
Entre os nove jogadores que foram para a Copa das Confederações de 2005 e não estavam na Alemanha em 2006, a maioria teve poucas chances na Seleção posteriormente. Casos de Renato, Léo, Ricardo Oliveira e Edu Gaspar; e dos pentacampeões Marcos e Roque Junior. Outros se reabilitaram, como Maicon, titular absoluto da equipe comandada por Dunga em 2010; e do sempre contestado Júlio Baptista, que apesar das críticas também foi à África do Sul. No time que iniciou a Copa do Mundo de 2006, apenas três mudanças em relação aos campeões de 2005, com as entradas de Cafu, Roberto Carlos e Ronaldo nos lugares de Cicinho, Gilberto e Robinho.
Os ameaçados
Durante todo o período em que Dunga foi o técnico da Seleção Brasileira, Júlio Baptista era um jogador que concentrava boa parte das críticas da torcida. No entanto, ele ajudou o time em alguns momentos decisivos, como na decisão da Copa América, contra a Argentina. Acabou recompensado com a ida ao Mundial de 2010.
Na atual equipe, de Luiz Felipe Scolari, alguns nomes já se candidatam ao posto. O principal deles é Hulk. Vaiado durante toda a preparação para a Copa das Confederações, o atacante paraibano reverteu a situação em campo, com muita luta, e foi importante em vários momentos. Porém, mesmo aplaudido após ser substituído contra a Espanha, ainda desperta dúvidas. É considerado um “jogador tático”, sem muito talento.
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