O atacante do Flamengo será julgado em breve pelo resultado positivo em exame antidoping realizado após a partida entre Peru e Argentina, em outubro deste ano. Segundo o resultado, a substância Benzoilecgonina, principal metabólito da cocaína, está presente na urina do jogador. A data do julgamento ainda não foi marcada.
Em setembro de 2016, dois casos envolvendo atletas do futebol gaúcho desmentiram os primeiros resultados. O goleiro Jacsson, do Internacional, foi flagrado pelo suposto uso de corticoide. Esse tipo de substância não promove ganho de performance significativo, mas agiliza o retorno de jogadores lesionados, por exemplo. Por esse motivo, é proibida pela Agência Mundial Antidoping (Wada).
Porém, em contraprova pedida pela defesa do goleiro, não foi confirmado o uso de nenhuma substância ilegal. O exame foi feito na Universidade da Califórnia (UCLA), em Los Angeles, Estados Unidos.
No Brasil de Pelotas, o mesmo laboratório americano não encontrou nenhum indício de substância proibida na urina do atacante Nena, então jogador do Xavante. Ele havia sido flagrado também pelo suposto uso de corticoide.
No tribunal
Além da esperança no resultado da contraprova, Paolo Guerrero ainda pode ser absolvido nos tribunais, assim como se deu com o atacante Alecsandro, em outubro do ano passado.
O jogador, então no Palmeiras, foi flagrado pelo uso de O-Dephenylandarine, substância proibida, no clássico contra o Corinthians, pelo Campeonato Paulista daquele ano. Punido em primeira instância pelo Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP), o jogador foi absolvido por unanimidade no Pleno do mesmo órgão.
No fim de novembro, o peruano Paolo Guerrero viaja para Zurique, na Suíça, onde participará de uma audiência na qual tentará se defender. Atualmente, o atacante está suspenso por 30 dias pela Fifa e sequer pode treinar com o elenco do Flamengo.
*Estagiário sob a supervisão de Braitner Moreira