A partir de 10 de agosto, o aplicativo passa a ser liberado para o público em geral. Ele permite abrir conta, solicitar cartão de crédito e aderir a outros produtos e serviços bancários desenvolvidos e personalizados para torcedores e simpatizantes do time carioca.
Segundo o BRB, a parceria com o time carioca tem como objetivo que a entidade avance no segmento digital e está alinhada ao planejamento estratégico de expansão da Instituição. O projeto prevê a abertura de conta digital, comercialização de cartões e seguros e uma série de benefícios desenhados especialmente para os cerca de 40 milhões de torcedores do time.
O acordo firmado também possibilita ao BRB direito exclusivo de pagamento da folha salarial do clube, e preferência na contratação, por parte do Flamengo, de produtos e serviços bancários, como empréstimos, cartões e seguros. Em contrapartida, o Flamengo terá participação nos resultados alcançados com a comercialização de produtos e serviços, o que vai gerar aumento de receita ao clube.
BRB: polêmica e outras parcerias com o esporte local
A parceria de 36 meses entre Flamengo e Banco de Brasília (BRB), anuciada em 19 de junho, inclui o lançamento de um banco digital e a exposição da marca da instituição brasiliense no espaço de patrocinador master da camisa do time. Mas gerou críticas pelo alto investimento em um clube de fora da cidade. A repercussão pressionou o BRB a também abrir os cofres para os representantes esportivos locais.
Na quinta-feira (24/7), assinou a liberação de R$ 6 bilhões para serem distribuídos entre os representantes da cidade na Série D do Campeonato Brasileiro, participantes no Candangão, equipes femininas e de futebol amador. A receita compreenderá o período de 2020 a 2022, ou seja, até o fim deste mandato do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. Não foi divulgado como será a divisão do valor e quanto cada clube irá receber.
Antes da parceria com o Flamengo, o BRB já tinha um contrato com a equipe de basquete rubro-negra, que previa que o time mandasse 30% de suas partidas da temporada em Brasília. Mas, no caso do futebol, o contrato não se estendeu ao compromisso de disputar jogos na capital federal.
No fim de junho, o clube da Gávia anunciou o rompimento do contrato com o, então, patrocinador master, o Banco BS2. Depois, o clube chegou a confirmar a existência de negociações com a Amazon. O negócio, porém, não foi para a frente e quem assumiu o posto foi o BRB.