A Espanha foi a seleção que mais perdeu depois do Mundial. Eliminada nas oitavas de final do torneio, pela anfitriã Rússia, na disputa por pênaltis, a Fúria não contará mais com Iniesta, David Silva e Piqué.
Por questões políticas e alegando xenofobia por parte da Federação Alemã, Ozil criou polêmica ao anunciar que não pretende mais defender a Alemanha. O meia do Arsenal tem ascendência turca e é conhecido por por expressar suas opiniões favoráveis à imigração e ao multiculturalismo na sociedade alemã. O volante Kroos, colega de Ozil na equipe, criticou a decisão do agora ex-companheiro.
Outra polêmica nesse sentido envolveu a Seleção Iraniana e o atacante Sardar Azmoun, o "Messi iraniano". Com apenas 23 anos, ele decidiu se afastar da equipe por causa de "insultos" que teria recebido por parte da torcida, e devido ao estado frágil de saúde de sua mãe. Ele classificou a decisão como a "mais dolorosa" da vida.
Entre os atletas que estavam envolvidos na decisão da Copa, quatro não voltarão a jogar em compromissos internacionais de seleções. A campeã França perdeu Rami, reserva do time de Deschamps. O goleiro Subasic, destaque croata no torneio, e Mandzukic, principal atacante do país em atividade, não vestem mais a camisa quadriculada. Corluka seguiu o mesmo caminho dos companheiros.
Um dos líderes da Seleção Argentina, Javier Mascherano também só se dedicará ao futebol profissional de clubes. Pelo menos neste ano, Messi já avisou que também não retorna ao time, que ainda não tem técnico, após a saída de Jorge Sampaoli.
Veja os atletas que se aposentaram das seleções:
Alemanha: Ozil
Argentina: Mascherano
Austrália: Cahill
Croácia: Corluka, Mandzukic e Subasic
Egito: El-Hadary
Espanha: David Silva, Iniesta e Piqué
França: Rami
Irã: Azmoun
Japão: Honda
Nigéria: Moses
Polônia: Piszczek
Suíça: Behrami e Fernandes