Ele não é o craque do time. O posto pertence a Zito, o camisa 10. Apesar de artilheiro, tampouco ostenta a 9, número que caracteriza os renomados goleadores. É com a camisa 20 nas costas e sem holofotes que Zini escreve seu nome na história da seleção angolana Sub-17. Nas duas partidas da equipe no Mundial, o jogador anotou um gol em cada e ajudou a nação a sair vitoriosa nos dois jogos.
Para ele, é tudo sobre o orgulho e a raça de representar seu país. “É um grande orgulho marcar pela nação. Representamos o país com muito orgulho, raça e responsabilidade. Demos tudo o que tínhamos pela nação”, falou, batendo no peito.
Em campo, como centroavante, sua função é a de proporcionar o momento de maior êxtase do futebol, o gol. Mas, como conta, os resultados individuais não são sobre ele, mas sobre o bom desempenho da equipe. “É maravilhoso fazer gols. Tenho trabalhado muito para isso. Agradeço aos professores que têm me ensinado muito. Estou preparado sempre. Em todos os jogos, venho com o pensamento de que tenho que fazer gols para ajudar a equipe.”
Diante do Brasil, Angola espera vencer para alcançar a primeira colocação do grupo A. “Nosso objetivo é chegar o mais longe possível, passando pelos adversários e superando as dificuldades”, concluiu o camisa 20.