Futebol Nacional

ASSASSINATO

Família é presa acusada de matar Daniel; defesa diz que meia tentou estuprar mulher

O jogador foi encontrado morto no sábado, (27/10), na Estrada do Mergulhão, área rural de São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba

postado em 01/11/2018 10:15 / atualizado em 01/11/2018 12:04

São Paulo/Divulgação

 
O comerciante Edison Britis Júnior, de 37 anos, a esposa dele, Cristiana Britis, 38, e a filhe deles, Alana Britis, 18, foram presos suspeitos de matar o meio de campo Daniel Corrêa de Freitas, de 24 anos, em São José dos Pinhais (PR). O jogador foi encontrado morto, no sábado (27/10), na Estrada do Mergulhão, área rural de São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba.
 
Ao Correio, o advogado do acusado, Claudio Dalledone Júnior, diz que o crime foi cometido pelo comerciante para defender a esposa do suspeito de uma tentativa de estupro. Ainda de acordo com a defesa, os três acusados se apresentaram à delegacia e estão colaborando com as investigações e que só o homem teve particpação no crime. As três prisões são temporárias.  

O meia Daniel pertencia ao São Paulo, mas estava emprestado ao São Bento. A morte, investigada pela polícia como assassinato, foi confirmada pela assessoria do jogador e pelo clube paulista no fim da noite de domingo (28/10). Relatório preliminar do Instituto Médico Legal (IML) do Paraná aponta que a morte foi causada provavelmente por "ferimento por uma arma branca".

Na segunda-feira (29/10), a Polícia Civil do Paraná afirmou ao Correio que o corpo do jogador estava mutilado. Pelo menos o pênis do jogador foi cortado, informou a fonte. A vítima foi encontrada após uma pessoa notar várias marcas de sangue na área e acionar a Polícia Militar. O delegado-titular, da Delegacia de São José dos Pinhais, Amadeu Trevisan, fará coletiva para passar mais detalhes.
 
No mesmo dia, um primo de Daniel foi até o IML identficar e transferir o corpo do jogador até Conselheiro Lafaiete (MG), onde a mãe do jogador mora. O velório, ocorrido nessa quarta-feira (31/10), foi aberto ao público, já o sepultamento ficou reservado a familiares. Por respeito a memória do atleta, a família pediu que não fosse feito compartilhamento das fotos que circulam nas redes sociais, do jogador morto.