Peça fundamental do Brasília Vôlei desde a fundação, em 2013, o técnico e gestor Sérgio Negrão está dando adeus à equipe. Ele assumirá o comando do Pinheiros no lugar de Paulo de Tarso. Mas há uma boa notícia: o time do DF seguirá ativo na próxima temporada. Ao menos é o que garante Leila Barros, ex-jogadora, que volta à direção do projeto fundado por ela e por Ricarda Lima.
“Justamente pelo fato de Sérgio Negrão estar saindo, nada mais certo e justo que alguém assuma o barco”, diz Leila ao Correio. A ex-secretária de Esporte, Turismo e Lazer do GDF deixou o cargo no governo há duas semanas. Ela, porém, assume que tem planos de seguir na política: “Precisamos de representatividade no esporte, e pretendo, sim, trilhar novos caminhos nas eleições, sem deixar de lado minhas responsabilidades com o Brasília Vôlei”, frisa.
No primeiro ano do representante do DF na elite do vôlei feminino, em 2013/2014, Leila corria atrás de parceiros para o time. Quatro anos depois, ela segue com a função. “Já fechamos um patrocínio novo e os que a equipe tinha nesta temporada se mostraram interessados em conversar”, conta.
O Brasília Vôlei não descarta abraçar uma prata da casa para comandar o time em quadra. “Existe a opção de o Inácio Júnior assumir a condição de técnico, mas também estamos estudando outros nomes”, diz. Auxiliar técnico de Sérgio Negrão, Inácio Júnior assumiu a direção do elenco brasiliense nas seis últimas rodadas da Superliga Feminina 2017/2018. Negrão se afastou após o nascimento da filha, motivo que o levou a optar por voltar para São Paulo, afim de ficar mais próximo da família.
A base da comissão técnica será mantida, e o elenco deve ser modesto. A equipe terminou na 10ª posição, após campanha que rendeu cinco vitórias em 22 jogos. Foi a primeira vez que o Brasília Vôlei não avançou aos playoffs.